Mr. Domingues

Sempre ouvi que escrevo demais, e-mails longos, cartas intermináveis para namoradas, nunca consegui usar Post-it, enfim, bem ou mal eu gosto de escrever. A intenção é que isso aqui sirva como uma "descarga mental" onde comento fatos, acontecimentos e pensamentos, na verdade, tudo que me der vontade. Sabe quando se vê um filme, lê um livro ou algo no jornal e ficamos com vontade de discutir com alguém sobre o assunto? É pra isso que esse espaço serve, assim eu incomodo menos quem está à minha volta e começo a incomodar anônimos internet afora que queiram ser incomodados. Mas é claro que não vou fugir muito dos meus hobbies, interesses pessoais e profissionais, como saúde, atividade física, esporte, tecnologia e música.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

18 anos depois.
Hoje chegou meu ingresso para o show do Guns n’ Roses e ao mesmo tempo fiquei sabendo quem abrirá os shows deles no Brasil. Um “amigo” da banda e que fez sucesso na mesma época do auge do Guns, trata-se do ex-vocalista da banda Skid Row, Sebastian Bach. Assisti ao Skid Row em 1992, também em Porto Alegre (eles voltam ao Brasil em novembro de 2010). A banda estava no máximo do sucesso e o show foi interrompido prematuramente porque alguém da plateia lançou uma bomba caseira na bateria. Na hora disseram que o baterista estava ferido, mas era mentira (em seguida ele foi visto numa boate, encerraram o show, corretamente, por medo de outra bomba). Todo mundo saiu do estádio e voltou pra casa com aquela sensação de coito interrompido, e pior que por conhecer o setlist dos outros shows da turnê, nós sabíamos exatamente o que havíamos perdido.
Na década de 90, o que movimentava os shows dessas bandas era o frenesi feminino em volta dos vocalistas. A gritaria histérica que as mulheres inventaram nos anos 50-60 com Elvis-Beatles-Rolling Stones, e que a cada geração alguns artistas são eleitos como alvo dessa devoção. Mas, apesar de alguns não entenderem e dizer que era “coisa de veado” também existia um público masculino que se interessava pela música em si. A mulherada delirava com as cabeleiras deles de propaganda de xampu e calças de couro, enquanto gente como eu, que tinha uma banda de rock na época, ficava traduzindo as letras e tentando aprender os solos de guitarra.
Tanto Sebastian Bach quanto o Axl Rose não devem estar cantando mais do jeito que faziam há 15-20 anos, e as gurias que ficavam em estado de choque por eles naquele tempo, provavelmente hoje estão muito ocupadas cuidando dos filhos, brigando com seus maridos, trabalhando, etc. De qualquer forma, eu que nunca fui fã pessoal deles (e sim de suas bandas) fiquei contente por saber que na verdade irei a 2 shows possivelmente bons, e que será daquelas oportunidades em que tanto a atração principal quanto a banda de abertura agradarão ao público com certeza. Dessa vez, sem bombas, espero.

3 comentários:

  1. Grande Marlos, acabei de comprar o ingresso do Guns, fiquei sabendo que vamos assistir no mesmo dia o Sebastian Bach, com certeza vou matar dois coelhos com uma cajadada, e dois coelhos velhos e gordos,heheh.Vais ficar em Poa depois de Pinhal?
    Abraços

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  2. Hola! Super "feliz" tua iniciativa de iniciar um blog!! Aceita sugestões\críticas? É, acho q não mudei taaanto assim... lá vai: texto introdutório tem um probleminha no final, coisa pouca, acentuação só "...atividade física, esporte tecnologia, e música." Beijo

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  3. Se fosse falta de banana eu teria a solução do teu problema...

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